segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Concurso YouTube SpaceLab - Ideia Portuguesa de Produção de Etanol por Leveduras no Espaço está próximo de ser uma das escolhidas!

   O concurso YouTube SpeceLab foi organizado pela NASA, pelo YouTube, pela empresa espacial Space Adventures, pela loja Lenovo e pela Agência Espacial Europeia e o objectivo era conceber uma 
experiência que pudesse ser testada na Estação Espacial Internacional. 

   Uma equipa portuguesa está nas meias-finais do concurso, com hipóteses de ver a sua experiência testada na EEI.

  Trata-se de um exemplo muito interessante e com grande potencial, pensado e executado por estudantes de Bioengenharia. O vídeo demonstra o processo e os objetivos da produção de etanol por leveduras, no espaço e a sua relação com o desenvolvimento sustentável do nosso planeta.





   Poderão ver aqui as outras ideias em concurso.

   Ótimo exemplo de criatividade, simplicidade de raciocínio e processo e comunicação. 
   Parabéns!

sábado, 28 de janeiro de 2012

Campanha Papel por Alimentos (Banco Alimentar) no Colégio!

   O Colégio associou-se à campanha Papel por Alimentos, do Banco Alimentar. 


   O objetivo é  recolher o máximo possível de papel usado de forma a trocar por alimentos, para pessoas carenciadas.


    Deixem o vosso papel utilizado no Colégio, e estarão a contribuir para uma iniciativa que poderá trazer bens essenciais e, portanto, felicidade a muitas pessoas!



sábado, 21 de janeiro de 2012

Tecnologia e Aprendizagem de Ciências - parte 2

   Um outro exemplo muito interessante de uma aplicação, neste caso desenvolvida para tecnologia Android (alguns telemóveis) e com uma temática particularmente sensível - Biodiversidade e Conservação de Espécies em Perigo de Extinção: Survival pode ser descarregada gratuitamente. 


    Com um clique, conhece melhor as espécies ameaçadas. E porque não há maior poder que o conhecimento, só assim podemos pensar em salvar estas espécies da extinção! Mesmo sendo um processo natural, sabemos também que é irreversível e, por isso, temos o dever de minimizar/eliminar o nosso contributo para essa eliminação sem remédio!

 

Uma forma tecnologicamente atraente de aprender mais sobre a História: da Terra, da Vida e do Homem

   Recentemente, uma empresa portuguesa, Landka, criou uma aplicação para o sistema operativo iOS sobre o Passado, a História, desde o início das estrelas e galáxias, até à recente história da humanidade. 


    Haverá alunos de 10º Ano do CLF que reconhecem este desafio: o de tornar percetível uma escala de tempo na ordem dos milhares de milhões de anos e assinalar os principais capítulos desta longa história...


  Apresentação da aplicação Back in Time, para iPhone e iPad, disponível em 5 língua, entre as quais o Português!
   
 

A Biodiversidade é um mundo (ainda) desconhecido

   Notícia do Público

   Em dez anos (2000-2009), foram descritas 176.311 espécies novas para a ciência, segundo uma contabilidade feita pelo Instituto Internacional para a Exploração de Espécies, da Universidade do Arizona. Metade (88.598) era de insectos. A seguir vêm as plantas (13% ou 23.604 espécies) e aracnídeos (7% ou 12.751 espécies), como aranhas e escorpiões.

   Na contagem mais recente, que inclui as descobertas até 2009, há 1,9 milhões de espécies já descritas pela ciência. Mas o número real da biodiversidade do planeta é muito maior. “Uma estimativa razoável é a de que dez milhões de espécies de plantas e animais aguardam ser descobertas”, calcula o relatório SOS-State of Observed Species. No campo dos micróbios, a cifra sobe possivelmente para “dezenas de milhões”.  Serem “descobertas” não é o mesmo que dizer que as novas espécies nunca tinham sido antes vistas. Muitas serão conhecidas e até utilizadas por populações locais, mas nunca terão sido identificadas e nomeadas como seres de facto diferentes dos que já existem, de acordo com a notação criada no século XVIII pelo botânico e zoólogo sueco Carlos Lineu. (...) 

   Ainda assim, em 2009 – data da compilação mais recente das descobertas a nível global – foram identificadas 2184 espécies novas de plantas vasculares. O número é bem menor do que o do líder da lista, os insectos, com 9738 novas espécies nesse ano. “São o grupo mais diverso de animais”, justifica a bióloga Sofia Reboleira, da Universidade de Aveiro, que já descobriu cinco novas espécies de insectos e uma de aracnídeo em Portugal (ver imagem em baixo). O trabalho de Sofia Reboleira – realizado em grutas – confirma que é nos habitats menos estudados e mais particulares que há maior probabilidade de se encontrarem novidades. (...) 

   O interesse dos cientistas não se fica pelos animais e plantas vivos. Pelo menos 1905 novas espécies fósseis – já extintas há um longo tempo – foram descritas em 2009. As que existem hoje correm o risco de rapidamente se juntar a esse grupo. Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza, apenas 4% das espécies descritas pela ciência estão ser alvo de alguma monitorização. E, dessas, três em cada dez estão ameaçadas de extinção.   

Inseto minúsculo (3 mm) que vive em cavernas nas Caldas da Rainha, não tem olhos nem asas.
A espécie a que pertence foi identificada por Sofia Reboleira em 2011

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Comemoração do Aniversário de Nicola Stenon

   O Google celebra um Geólogo central na história da Ciência e da Geologia: Nicola Stenon, Naturalista Dinamarquês que se dedicou à Geologia e ainda à Anatomia.

    O separador que hoje poderão encontrar no site da Google representa camadas de sedimentos, ou estratos, que por vezes contêm fósseis. Stenon dedicou-se ao estudo destes vestígios de formas de vida antigas e à interpretação desses estratos e possibilidade de datar rochas a partir de uma série de princípios. Alguns destes princípios receberam o seu nome, tal como a Lei de Stenon, ou Princípio da Sobreposição dos estratos.


    Para saber mais, pesquisar na Net, sendo esta uma possível fonte.

 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Biodiversidade: Alentejo

   Um trabalho de Ricardo Lourenço, Fotógrafo da Natureza

Saúde e os Adolescentes: a importância de uma educação para a saúde e comportamentos que promovem o equilíbrio do organismo humano

   Dois artigos muito interessantes sobre Saúde e comportamentos que promovem a mesma!



    (...) Existe a noção generalizada de que é importante tomar o pequeno-almoço diariamente. Trata-se de uma opinião antiga que era muitas vezes propalada por profissionais de saúde de modo empírico, ou seja, ainda sem a confirmação científica da sua veracidade. No entanto, é interessante verificarmos que essa ideia ancestral tem, efectivamente, razão de ser. São já vários os estudos onde se demonstram os benefícios de tomar o pequeno-almoço diariamente e, por outro lado, sabemos que existe uma percentagem de pessoas que omite esta refeição e sabemos também que parte dessas pessoas são crianças e adolescentes.


   Os benefícios foram demonstrados essencialmente a três níveis. Em primeiro lugar, aqueles que tomam pequeno-almoço são menos obesos que os que não o tomam. Pode parecer paradoxal que alguém que inclui mais uma refeição ao longo do dia possa ser menos pesado que quem o não faz, mas a realidade mostra precisamente isso. Não será demais relembrar aqui o problema da obesidade e das suas nefastas consequências, sobretudo em crianças.
    Depois, também sabemos que quem toma o pequeno almoço tem normalmente uma alimentação mais equilibrada ao longo do dia. Ou seja, aqueles alimentos que costumamos consumir na primeira refeição do dia contribuem para que o total do nosso dia alimentar seja mais correcto.
    Em terceiro lugar, existem dados muito interessante que mostram que as crianças que tomam todos os dias o seu pequeno almoço apresentam melhor rendimento escolar do que aquelas que omitem esta refeição e vão para a escola sem comer. (...) 

   (...) No estudo, “os jovens foram divididos em três grupos. Um era composto pelos que praticavam ginástica, andebol e basquetebol; outro por praticantes de natação e o terceiro por jovens que não praticavam desporto fora da escola”, esclarece.

   No primeiro grupo verificou-se “uma maior densidade mineral óssea a nível dos membros inferiores”. Mais de 5 a 7 por cento de densidade mineral óssea e conteúdo mineral ósseo total, e mais 13 por cento em comparação com o grupo que não praticava desporto. (...)



Aniversário da Teoria da Deriva Continental, proposta por Wegener, famoso... meteorologista!

   Um artigo sobre Wegener, um grande nome da Geologia e da Ciência, vindo, como muitos outros exemplos, de 'arredores', um personagem decidido, discreto, sem crédito até que, com novos dados, as suas ideias foram classificadas, justamente, como brilhantes!


   A ocasião: a celebração, a 6 de Janeiro, do centenário da divulgação da ideia de Deriva Continental e existência, no passado, de um super- continente rodeado por um super-oceano. Estas ideias deram início a uma revolução inimaginável na Geologia, a Ciência da Terra.
                                       
   Parabéns, Alfred Wegener! 




    Faz hoje, 6 de janeiro, exactamente cem anos que o geofísico alemão  Alfred Lothar Wegener (1880-1930) apresentou, numa reunião da Associação Geológica Alemã, ocorrida no Museu Senckenberg, em Frankfurt, a sua teoria da deriva continental e a sua ideia da existência em eras geológicas muito recuadas de um supercontinente, a que chamou “pangea” (a partir do grego pan + gea, que significa “toda a terra”) rodeado por um único oceano, designado por "pantalassa" (do grego, pan + talasso, que significa "todos os mares").

    O seu livro “A Origem dos Continentes e Oceanos” foi publicado em 1915. Mas foi com a terceira edição em 1922, traduzida em várias línguas, que as suas ideias sobre a evolução da crusta continental e oceânica ficaram melhor conhecidas. A sua obra é a rocha fundadora da tectónica de placas, que só viria a ser confirmada e melhor compreendida depois de detectada a expansão do fundo dos oceanos na década de 1960.

    O impacto das ideias de Wegener, que se vieram a confirmar experimentalmente cinco décadas após a sua formulação, com a mudança de paradigma que elas produziram, é comparável na geologia à revolução que a teoria heliocêntrica de Copérnico causou na astronomia no século XVI.


   (excertos de artigo de António Piedade, no De Rerum Natura)


   Outras publicações, no LusoCiências, sobre a Deriva Continental proposta por Wegener nos inícios do século passado:


Ainda Ciência e Música: Deriva Continental, Tectónica de Palcas e os Amoeba People