Para os mais atentos, já aqui se tentou mostrar a associação íntima entre o mundo natural e a arte, que são muitas vezes vistos como distantes (note-se a coincidência dos agrupamentos de ensino secundário colocarem as Ciências e Tecnologias e as Artes e Expressões em pólos opostos!).
Acreditamos que este seja um de muitos exemplos. Simples, bonito, enriquecedor.
Desfrutem. Music From a Tree, Diego Stocco
Se conhecerem outros exemplos, relacionando Arte e Ciência, por favor partilhem!
Simplificando: transfere-se um núcleo de uma célula humana para um óvulo humano ou não-humano e permite-se o desenvolvimento do embrião, a partir do qual se retiram células com todo o potencial para originar um novo ser humano. O processo esquematizado abaixo é possível e relativamente simples,mas tratando-se de um mamífero, a clonagem (não-natural) de um ser humano é um processo complexo e (ainda) não conhecido. (Veja-se o caso da ovelha Dolly, com dezenas de embriões implantados mas apenas um tendo originado um clone não-natural)
Se / Quando a Ciência e Tecnologia assim o permitirem, levantar-se-ão questões éticas de difícil resolução.
Que dúvidas, angústias ou receios lhe suscita esta técnica e a possibilidade de clonar seres humanos?
Neste dia, 24 de Novembro, Dia Nacional da Cultura Científica, não poderíamos deixar de assinalar a importância crescente da literacia e cultura científicas na população, atravessando níveis de escolaridade e formações profissionais, nesta era do conhecimento e da Ciência (e Tecnologia) que se influenciam reciprocamente.
Aqui fica também a nossa homenagem ao Professor Rómulo de Carvalho (ou poeta António Gedeão, a sua outra pele), um dos grandes divulgadores de Ciência portugueses, contemporâneo, humano, divertido e, por tudo isso, um gigante da cultura e história portuguesas.
Hoje é dia 24 de Novembro, Dia Nacional da Cultura Científica, em homenagem a Rómulo de Carvalho: professor, metodólogo, investigador, e autor de manuais escolares, de livros de divulgação científica e de poesia, estes últimos sob o pseudónimo de António Gedeão. Em 1996, Mariano Gago, o então Ministro da Ciência e da Tecnologia e admirador da obra de Rómulo de Carvalho que completava 90 anos, propôs uma homenagem nacional ao talentoso professor. Mariano Gago já havia prefaciado, em 1992, o livro “A Física no dia-a-dia”, onde dá conta do valor de Rómulo de Carvalho, mas considerou que era oportuna a iniciativa de uma homenagem maior. Na notícia do jornal“Público” de 24 de Novembro de 1996, propôs que aquele dia do ano se tornasseDia da Cultura Científica.Esse dia devia ser«momento privilegiado, todos os anos, de balanço, de reflexão e de acção sobre o papel do conhecimento no nosso futuro». Rómulo de Carvalho publicou cerca de cem obras, desde livros sobre a história da ciência aos seus cadernos de divulgação científica, não esquecendo os manuais escolares, ainda na memória de muitos como os “cadernos do Pedrito” (modo carinhoso de referir os seus livros de Ciências da Natureza) ou os compêndios de Física do ensino secundário. Publicou dois livros de divulgação de ciência em três números da colecção “Biblioteca Cosmos”, dirigida por Bento de Jesus Caraça, que foi um marco da divulgação de ciência nos anos 40. Foi mentor e autor da coleção “Ciência para Gente Nova”, onde publicou oito dos nove livros dessa coleção. Tratam de histórias de ciência ou de desenvolvimentos tecnológicos: o do telefone, da fotografia, dos balões, da eletricidade estática, do átomo, da radioatividade, dos isótopos e da energia nuclear. Alguns desses títulos chegaram à terceira edição. A “História dos Balões”, conheceu mesmo uma quarta edição nos anos 90. Rómulo de Carvalho procurou dirigir-se em «Física para o Povo»,não a uma elite instruída ou interessada em ciência mas a toda a gente. Publicou esse livro «com a intenção de promover a cultura popular», como ele próprio escreve nas suas «Memórias». A reedição, em 1995, saiu com o novo título de“A Física no dia-a-dia”por decisão de Rómulo de Carvalho que escreve «…não me pareceu bem aquela referência ao povo depois do 25 de Abril.». Um dos vários trabalhos, com o objetivo de promover a ciência e o conhecimento científico e tecnológico, que Rómulo de Carvalho abraçou após a sua aposentação foram os 18"Cadernos de Iniciação Científica", onde recorreu a uma linguagem atraente no discurso e na imagem. O valor destes cadernos justifica que eles tenham sido reunidos num só volume, em 2004, com a chancela da Relógio D’Água. Nesse volume encontra-se uma abordagem científica de temas basilares da ciência como os constituintes da matéria, a energia, ondas e corpúsculos, magnetismo e eletromagnetismo. Helena Aires Rodrigues, Professora de Física e Química na Escola Secundária de D. Duarte – Coimbra e Doutoranda em Ensino das Ciências – ramo de Física. O seu doutoramente debruça-se sobre a obra de divulgação de RC.
Também no blog De Rerum Naura, uma publicação entitulada Rómulo / Gedeão: Em jeito de testemunho... de Regina Gouveia, para saberem mais sobre o homem, poeta e professor que tinha nome de navegador: das palavras e da Ciência...
Esta semana está em curso a Semana Europeia de Prevenção de Produção de Resíduos, uma iniciativa que pretende alertar para a necessidade de reduzir a produção de resíduos, numa perspetiva de Desenvolvimento Sustentável.
Sobre a diminuição da produção de resíduos:
O que é a prevenção de resíduos
A Semana Europeia da Prevenção de Resíduos tem como objectivo dirigir-se a um público o mais alargado possível. O termo genérico « prevenção de resíduos » identifica-se com a « prevenção da produção de resíduos ».
A Prevenção de Resíduos abrange os dois primeiros conceitos legais da nova directiva europeia quadro relativa aos resíduos: « a prevenção dos resíduos » e « a preparação para a reutilização» (como se define adiante).
Segundo esta hierarquia, a Semana Europeia da Prevenção de Resíduos pretende desenvolver uma tomada de consciência, mais especificamente do acto de prevenção de resíduos, ou seja, tudo que se pode e deve fazer antes de eliminar, para reduzir os volumes da recolha de resíduos e a nocividade dos resíduos produzidos.
O melhor resíduo é, portanto, aquele que não chega a ser formado!
Spot televisivo Semana Europeia de Prevenção Resíduos (2010)
Spot televisivo sobre prevenção de resíduos com Kalaf (músico dos Buraka Som Sistema) e Julie Sargeant (atriz)
As turmas de 9º Ano do Colégio Luso-Francês terão a oportunidade de assistir e participar numa iniciativa de estudantes de Medicina da Universidade de Lisboa sobre o consumo de álcool na adolescência.
A sessão decorrerá durante a manhã da próxima sexta-feira dia 18 Novembro e será dinamizada por uma aluna do CLF que frequenta o curso de Medicina e que volta à sua escola para comunicar e interagir com alunos mais novos, numa louvável ação de sensibilização para o consumo de álcool.
Parece-nos oportuno indicar o link para uma notícia recente sobre o tema, em que um estudo aponta para que haja'menos jovens a consumir bebidas alcoólicas – embora os que já o fizeram representem 37,3 por cento dos que têm 13 anos e 91 por cento dos com 18 anos -, mas o que o fazem bebem cada vez mais, optam por bebidas mais fortes e estão mais vezes embriagados.'
Desejamos que a atividade sobre enriquecedora em todos os aspetos, tanto para os participantes como para a Dra. Joana Magalhães, que irá dinamizar o evento. Realçamos o facto de, na disciplina de Ciências Naturais, ser estudado neste nível de escolaridade o organismo humano e as opções que poderão interferir no seu equilíbrio. O álcool poderá ser uma delas.
Durante as tardes de quarta-feira, em que não há aulas no CLF, propõem-se diversas atividades para todos os que queiram usufruir e participar. A partir de amanhã, dia 16 de novembro, iniciam-se as sessões de Tardes de Cinema, na Biblioteca do Colégio. A partir das 14h30, serão projetados filmes, maioritariamente de conteúdo relacionado com a Escola ou com temáticas desenvolvidas nas várias disciplinas, e que pretendem constituir um momento de lazer e aprendizagem informal para os nossos alunos!
1ª Sessão, 16 novembro, 14h30: Dedicada ao Desenvolvimento Sustentável e à Educação
Sinopse:Filmado ao longo de dois anos (agosto de 2007 a maio de 2009), Lixo Extraordinário acompanha o trabalho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores de materiais recicláveis, com o objetivo inicial de retratá-los. No entanto, o trabalho com esses personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugeridos a reimaginar suas vidas fora daquele ambiente. A equipe tem acesso a todo o processo e, no final, revela o poder transformador da arte e da alquimia do espírito humano.
Sinopse:Através de um olhar crítico sobre um sistema educativo e baseado num caso verídico de uma professora, o filme conta-nos a história de um grupo de jovens de um bairro problemático e de uma professora de inglês que lhes dá o que eles mais precisam: uma voz própria. Numa escola dominada pela violência e tensão racial, esta professora vai travar uma batalha para fazer com que a sala de aula passe a ter importância na vida destes estudantes. Contando as suas próprias histórias e ouvindo as histórias dos outros, estes jovens irão mudar os seus mundos.
Trailer:
Em breve, serão sugeridos (outros) filmes de cariz científico, para animar as tardes cinematográficas de quarta-feira, na Biblioteca do CLF!
Um texto do Físico e divulgador científico Carlos Fiolhais sobre números e datas (Blog De Rerum Natura)
A data 11/11/11 é muito fácil de fixar e também por isso está a ser utilizada para a divulgação de um evento inovador em Portugal, o lançamento do Projecto Nacional de Sequenciação do Genoma.
Mas o número de disparates que se ouvem e lêem hoje em Portugal e no mundo sobre o 11/11/11 são incríveis. Esses disparates são, em geral, do domínio da futurologia, a pseudociência que procura ver implicações em sequências de algarismos que mais não são do que coincidências. É claro que há coincidências, ao contrário do que transparece do título de uma conhecida escritora lusa.
No caso das datas, já tivemos o 01/01/01, o 02/02/02, o 03/03/03, o 04/04/04, o 05/05/05, o 06/06/06, o 07/07/07, o 08/08/08, o 09/09/09, o 10/10/10 e agora temos o 11/11/11. Para o ano teremos o 12/12/12. E depois acaba-se a brincadeira com estes números, pois já não há o 13/13/13 (seria o triplo azar para os supersticiosos. Este ano já tivemos outro número curioso , o 11/02/2011, que se pode ler de frente para trás e de trás para a frente. Alguém se lembra de alguma dessas datas? Mas talvez o 11/11/11 seja mais fácil de fixar: não há o 00/00/00 e não haverá o 22/22/22.
O 11/09/01 (esse todos se lembram por causa do ataque às torres gémeas) ajudou à disseminação do disparate: eram duas torres altas, tal como um 11 e um dos voos tinha o número 11. New York City tem 11 letras (coincidência, Jesus Cristo também tem!). E há quem queira encontrar o 11 em todo o lado a propósito desse evento. Mas a numerologia funciona assim: procura-se o 11 de qualquer maneira, se não se encontra (na maior parte dos casos) esquece-se e, se se encontra, lembra-se (em muito poucos casos). É tudo menos ciência. Os numerologistas prevêem tudo, mas só depois de ter acontecido!
Por vezes não há coincidências, e outras vezes elas são forçadas: a 1ª Guerra Mundial acabou oficialmente em 11/11, mas de 1918. E apesar de ter acabado às 11h10 há quem acrescente um minuto e diga que foi às 11h11... De qualquer modo hoje celebra-se o Armistício.
O dia 11 de Novembro é decerto lembrado por quem faz anos nesse dia. Entre os países a Polónia faz anos neste dia (a independência foi após a 1ª Guerra Mundial) Angola faz anos neste dia,e Angola também faz anos nesse dia (a independência foi em 2005, às 11 h da noite, quer dizer às 23h). No numeroso grupo dos actores internacionais fazem anos hoje o Leonardo di Caprio e a Demi Moore e os numerologistas acharão talvez que é uma coincidência cósmica o facto de já terem namorado um com o outro! Mas, de facto, o Di Caprio já namorou tantas raparigas que alguma tinha de ter o mesmo dia de aniversário que ele...
PS) Hoje é Dia de São Martinho e São Martinho tem 11 letras, se não abreviar o São!
A onda gigante que McNamara surfou na Praia do Norte tem como 'origem' um canhão submarino: o canhão da Nazaré.
Os canhões submarinos são vales cavados nas Margens continentais que servem de condutas dos sedimentos terrígenos dos continentes para locais profundos dos oceanos. Apresentam uma forma típica em V, com gargantas estreitas e vertentes muito inclinadas, são bastante sinuosos e possuem degraus, os típicos terraços. Foram formados no passado, mantendo, muitos deles, uma actividade dinâmica com capacidade erosiva até ao presente. Os canhões submarinos variam consideravelmente em tamanho. Foi estimado um comprimento médio de 50 km e, muito embora a maioria tenha poucas milhas de comprimento, existem alguns com cerca de 200 a 300 km de extensão, tendo o mais comprido até hoje descoberto cerca de 442 km. Estes vales atingem grandes profundidades no fundo marinho, muitas vezes acima dos 3000 m de profundidade (Francis Shepard, 1978).
O Canhão da Nazaré é uma estrutura notável do ponto de vista geológico: estende-se por cerca de 5.000 metros na planície abissal, desde a margem continental (a fronteira entre o domínio continental e o domínio oceânico.
Imagem batimétrica do Canhão da Nazaré.
As cores indicam variações de profundidade: o continente está assinalado a vermelho e laranja, o verde indica a plataforma continental (zona de fronteira continente-oceano) e azul-púrpura indica mar profundo/planície abissal
E como se formam os canhões submarinos? A sua origem é controversa, mas duas explicações têm sido adiantadas:
(1) os canhões submarinos foram cavados por rios que avançaram ao longo da plataforma continental, numa época em que o nível do mar se encontrava mais baixo do que actualmente - a presença de muitos canhões próximos da foz de grandes rios corrobora esta teoria;
(2) a presença de canhões longe da linha de costa pressupõe que os canhões submarinos foram cavados por correntes densas com grande capacidade erosiva - correntes turbidíticas, que transportam materiais finos, suspensos, a grandes velocidades. Estas correntes podem atingir várias dezenas de quilómetros por hora no talude continental, algumas atingem uma velocidade superior a 90 km/h transportando mais de 300 kg/m3, que decresce à medida que avançam rumo às planícies abissais (Brown et al. 1989).
Chegam da NASA as primeiras imagens do asteróide YU 55 (acontecimento raro foi a sua passagem bem próximo da órbita terrestre, a 7 de novembro: 1,38 milhões de quilómetros!)
O asteróide 2005 YU55 vai rasar a Terra na próxima terça-feira à noite, às 23h28, dando uma oportunidade rara dos astrónomos poderem observar um destes corpos tão perto.
O YU55 mede 400 metros de diâmetro e foi descoberto em 2005. A rota do asteróide vai passar no ponto mais próximo da Terra, a apenas 325.000 quilómetros de distância, 0,85 da distância entre a Terra e a Lua. Os astrónomos que monitorizam a sua órbita garantem que não há qualquer risco de acertar nem na Terra, nem na Lua.
(...)
Aliás, milhares de astrónomos de todo o mundo não vão perder a oportunidade de observar o fenómeno. “Não vai ser visível a olho nu. É necessário ter um telescópio com uma lente de pelo menos 15 centímetros para se ver algo”, disse Scott Fisher, director da divisão de Ciências Astronómicas da FNC, citado pela AFP. “Para tornar a observação ainda mais difícil, [o asteróide] vai mover-se muito rápido pelos céus.”
O YU55 faz uma rotação a cada 18 horas e é um asteróide do tipo C, ou seja, é rico em carbono. Terá um ar poroso e muito escuro. Segundo o que já foi observado, o asteróide está cheio de crateras.
A Geologia na Música: será coincidência ser uma artista da Islândia a utilizar as placas tectónicas e a deriva continental nas sua letras?! Antes de mais, um pouco sobre a Geologia da Islândia(para saber tudo sobre Placas Tectónicas e o porquê da sua importância para o Planeta e para a Vida terrestre, clique):
Topografia do fundo oceânico: a Islândia é cortada pela grande 'cicatriz' do Atlântico, a Crista Médio-Atlântica
Com o movimento divergente das duas placas em que a ilha assenta, é previsível a rutura e a separação
E agora, a Música:
Mutual Core, Björk
I shuffle around the tectonic plates in my chest.
You know I gave it all,
Try to match our continents
To change seasonal shift,
To form a mutual core.
As fast as your fingernail grows,
The Atlantic ridge drifts
To counteract distance.
You know I gave it all,
Can you hear the effort of the magnetic strife?
Shuffling of columns
To form a mutual core.
This eruption undoes stagnation.
You didn't know I had it in me,
Withheld your love, an unspent capsule.
I didn't know you had it in you,
You hid the key to our continuity.
I didn't know you had it in you.
This eruption undoes stagnation.
You didn't know, you didn't know.
What you resist persists, nuance makes heat
To counteract distance
I know you gave it all,
Offered me harmony if things were done your way.
My Eurasian plate subsumed,
Forming a mutual core
This eruption undoes stagnation.
You didn't know I had it in me,
Withheld your love, an unspent capsule.
I didn't know you had it in you.
This eruption undoes stagnation
You didn't know I had it in me
This eruption undoes stagnation
You didn't know, you didn't know.
No âmbito da Geologia, mais especificamente do estudo da (ousada) Teoria da Deriva Continental de Wegener, proposta em 1912, e da (revolucionária) Teoria da Tectónica de Placas, consolidada em meados dos anos 1960, uma peça musical que junta rigor histórico e científico com letra e melodia bem divertidas!
O exemplo destes episódios reforçam o valor da História da Ciência na aprendizagem das Ciências: várias interpretações para os mesmos dados, a aceitação da comunidade científica, as contingências sociais, tecnológicas ou outras que afetam a Ciência, o reconhecimento pela criatividade e ousadia das ideias que trazem revoluções, os avanços e retrocessos do conhecimento científico...
MAIS! A Ciência pode ser divertida! E aprender Geologia é um desafio constante, porque quase tudo em Geologia acontece em escalas de espaço e tempo que nos escapam.
O Colégio Luso-Francês terá, em breve, uma banda de música compostas por alunos (e professores)! As audições serão nos próximos dias 7 e 8 de Novembro, no auditório do CLF. Apareçam!
Mas, qual será a relação da Música com a Ciência? É possível que vários exemplos vos surjam na ideia, mas o que escolhemos será talvez mais alternativo, e, quem sabe?, curioso:
O Theramin, um instrumento baseado em sinais elétricos, ampificado, inventado por Leon Theramin em 1928.
Utilizado em diversas bandas sonoras, o som do Theramin é inconfundível!
Uma obra cinematográfica recente cuja banda sonora é marcada pelo theramin é o filme Ed Wood, de Tim Burton (a não perder, por sinal!)
Um vídeo do seu inventor, a tocar uma pequena peça:
Alfred Wegener, Eduard Suess, Harry Hess, Robert S. Dietz, Jason Morgan e J. Tuzo Wilson, entre outros, dedicaram parte das suas carreiras académicas a desenvolver a Teoria da Deriva Continental e a Teoria da Tectónica de Placas.
Mas não será a explicação para o movimento dos continentes, as erupções vulcânicas e abalos sísmicos, o aparecimento de ilhas como o Hawai, a formação de montanhas, algo... diferente?!