1 de dezembro: Dia Mundial contra a SIDA - porque a doença, há 30 anos em Portugal, não desapareceu

 A SIDA (Síndrome de Imunodeficiência Humana Adquirida) foi detetada pela primeira vez em Portugal há 30 anos. Passado este tempo, muito se investigou, várias campanhas foram pensadas para reduzir o número de infeções e muito se falou sobre os comportamentos de risco para a infeção com o vírus HIV-SIDA, principalmente associados ao sexo e ao consumo de drogas injetáveis.

    O problema não está debelado nem se avançou tanto quanto seria desejável. Mas a responsabilidade continua a ser individual, e não será por falta de acesso a informação sobre o tema que continuam a surgir novos casos de infeção todos os anos.

    No artigo Sida: Doença continua devastadora, ao fim de 30 anos, e com novas ameaças o diagnóstico de um especialista em infeciologia é alarmante: 'A sida deixou de ser “rapidamente mortal”, 30 anos depois do primeiro caso em Portugal, mas continua “devastadora para a vida das pessoas” e enfrenta agora outras ameaças: a internet e os novos consumos de substâncias.' que aumentam a probabilidade de adoção de comportamentos sexuais de risco.

    Kamal Mansinho, diretor do Serviço de Infeciologia do Hospital Egas Moniz e especialista em na investigação em SIDA, acrescenta 'o facto de ser uma doença controlada e prolongada, não significa que não seja devastadora para a vida das pessoas que se infetam” e, “em última instância”, continua a ser “uma doença incurável e mortal”, adverte, salientando que a prevenção continua a ser a “forma mais eficaz” de a combater.'

   O artigo acrescenta que 'Apesar dos “números serem avassaladores”, o número de infeções em todo o mundo diminuiu cerca de 30%.' mas “Não devemos perder de vista esta questão”, porque o facto de a SIDA ter passado a ser “uma doença crónica, às vezes leva à banalização deste conceito e, no espírito das pessoas, pode prevalecer a ideia de que estamos a falar de uma doença banal sem grandes repercussões, o que não é verdade”

   Para saber mais sobre o HIV-SIDA, clicar em Portal da Juventude.
   
    O Jornal Público disponibiliza dados muito interessantes sobre a doença, formas de contágio, estatísticas em Portugal e no Mundo no artigo VIH: três décadas em números.