terça-feira, 30 de abril de 2013

Sismos em Portugal: o território continental e insular são geologicamente ativos! Sismo Açores 30 abril 2013

    No site do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, é possível acompanhar os eventos sísmicos em território português e no mundo.

     Facilmente verificamos que em Portugal há manifestações diárias da atividade interna da Terra, principalmente eventos sísmicos.

    Hoje, 30 de abril de 2013, ocorreu de madrugada um sismo de magnitude considerável (5,8 a 5,9 na escala de Richter) nos Açores, epicentro a 60 km da ilha de São Miguel.  A intensidade máxima foi de III/IV segundo a Escala de Mercalli modificada, nas regiões de Povoação e Vila Franca, e intensidade III na região da Lagoa, ilha de São Miguel. Foram registadas várias réplicas ao longo do dia






quinta-feira, 25 de abril de 2013

DNA e a Dupla Hélice: 60 anos de festejos (e polémica) em torno do Prémio Nobel da Medicina e Fisiologia

     Neste blog, publicamos em janeiro último um post sobre ADN: primeira microfotografia da estrutura em dupla hélice, em 2013

     Hoje, festejam-se 60 anos da publicação que dava a conhecer ao mundo a estrutura do DNA, a molécula da hereditariedade, que existe em todas as células e determina a maioria das características dessas mesmas células e de organismos como nós, sere humanos.

     Reproduzimos artigo do Público, sobre o mesmo assunto, e dando conta do Prémio Nobel atribuído a esta descoberta, de Medicina ou Fisiologia, mas com uma importância tal na Química, que poderia ter recebido o prémio também nesta categoria! Curiosa a referência a Rosalind Franklin e importância do trabalho desta cientista nesta descoberta e relativa falta de reconhecimento público e da comunidade científica. O que recupera a questão do papel da Mulher na Ciência e episódios da sua história em que, aparentemente, houve questões de discriminação de género nesta nobre atividade humana.

    

     A dupla hélice do ADN podia ter dado um Nobel da Química

      O 25 de Abril não é só o dia da Revolução dos Cravos. Foi também nesta data que, há 60 anos, uma das descobertas científicas mais essenciais do século XX foi anunciada.

      A publicação pela revista Nature da estrutura em dupla hélice do ADN, a molécula que contém o património hereditário dos seres vivos e permite a replicação da vida, faz neste dia 60 anos. Em jeito de comemoração, a Naturerevela, na sua edição de hoje, 25 de Abril de 2013 (que este ano é a uma quinta-feira, o seu dia habitual de publicação), elementos inéditos sobre o processo que culminaria, em 1962, com a atribuição a James Watson, Francis Crick e Maurice Wilkins do Prémio Nobel da Medicina.

     1953: na página 737 da sua edição de 25 de Abril, a Nature traz um curto artigo: Estrutura Molecular dos Ácidos Nucleicos - Uma Estrutura para o Ácido Deoxirribonucleico. Assinado por Watson e Crick, da Universidade de Cambridge, Reino Unido, arranca assim: "Vimos sugerir uma estrutura para o sal do ácido deoxirribonucleico (A.D.N.). Esta estrutura tem propriedades inéditas de considerável interesse biológico."

     Com peças metálicas de tipo "mecano", Watson e Crick construíram, no seu laboratório, um modelo 3D a partir de radiografias do ADN obtidas por uma jovem cristalógrafa, Rosalind Franklin, que trabalhava com Maurice Wilkins, do King"s College de Londres, procurando também elucidar a estrutura do ADN.

      O que é que se sabia naquela altura sobre a hereditariedade? Que os caracteres hereditários eram transmitidos por entidades chamadas genes; que os genes estavam nos cromossomas, estruturas que se dividiam em duas cópias idênticas durante a divisão celular, conferindo a cada uma das células-filhas um conjunto de cromossomas idênticos aos da célula-mãe; e que os cromossomas continham ADN. Assim, ao desvendarem a estrutura em dupla hélice do ADN, Watson e Crick permitiam um avanço absolutamente fundamental, que, aliás, também delineavam no seu artigo de 1953: "Não deixámos de reparar que a organização específica das bases [os "tijolos de construção" do ADN] por pares, que nós propomos aqui, sugere imediatamente um mecanismo possível para a replicação do material genético."

     O trabalho de Watson e Crick começou a ser nomeado para o Nobel da Medicina [ou Fisiologia] a partir de 1960. Em Dezembro de 1961, Crick enviou a Jacques Monod, a pedido deste - que trabalhava no Instituto Pasteur em Paris com François Jacob (que morreu há poucos dias) -, nove páginas descrevendo o trabalho sobre o ADN, explicam hoje na Nature Alexander Gann e Jan Witkowski, do Laboratório de Cold Spring Harbor (EUA). Mas enquanto outros eminentes cientistas, também solicitados, nomeavam Watson, Crick e Wilkins na categoria de medicina, Monod preparava-se para os nomear, ao contrário do que se pensava até aqui, na da química. A prova disso é a carta de nomeação que Monod escreveu a seguir, recentemente descoberta nos arquivos do Instituto Pasteur. Todavia, os responsáveis pela atribuição dos Nobel consideraram a descoberta tão importante para a biologia que a escolha que se conhece acabou por vingar.

     O relatório que Crick enviou a Monod em 1961 restabelece ainda uma justiça histórica. Acontece que, no artigo de 1953 na Nature, Watson e Crick apenas mencionavam Rosalind Franklin em passant, declarando terem sido "estimulados (...) pelos [seus] resultados experimentais ainda não publicados". A jovem cientista morrera em 1958 - e portanto nunca poderia ter sido incluída nas nomeações para o Nobel, mas muitos criticaram os laureados por terem menorizado o seu contributo. Ora, na sua carta a Monod, explicam ainda Gann e Witkowski, Crick já reconhecia claramente "a importância das imagens de Franklin para a determinação de certas características da estrutura do ADN".

domingo, 21 de abril de 2013

Olimpíadas Regionais de Física 2013 - Medalhas de Ouro e Prata para alunos do CLF!

   É com enorme satisfação que informamos que os nossos alunos João Daniel Linhares Moreira e Duarte Manuel Nogueira Magano ganharam, respetivamente, a Medalha de Prata e a Medalha de Ouro no escalão do 11.º ano, ficando assim apurados para a final nacional, a decorrer em Lisboa, nos dias 7 e 8 de junho. Também o Luís Alves (11º Ano) integrou a comitiva do CLF, orientada pelo Professor Carlos Azevedo.
  

A delegação do Colégio Luso-Francês (esquerda para a direita): 
Luís Alves, João Moreira, Duarte Magano e Professor Carlos Azevedo.
(Foto gentilmente cedida pela Sra. Eng.ª Teresa Alexandra Nogueira)


   As Olimpíadas de Física têm por objetivo incentivar e desenvolver o gosto pela Física nos alunos dos Ensinos Básico e Secundário, considerando a sua importância na educação básica dos jovens e o seu crescente impacto em todos os ramos da Ciência e Tecnologia.

     Cerca de 400 alunos dos 9.º e 11.º anos de escolaridade da região Norte disputaram este sábado as finais regionais das Olimpíadas Portuguesas de Física, na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.
    As provas regionais decorreram em simultâneo em Lisboa, Coimbra, Porto, Funchal e Ponta Delgada.

   Os melhores classificados no escalão do 11.º ano ficam pré-selecionados para uma preparação, no ano letivo de 2013/2014, que os pode levar a representar Portugal na XLV Olimpíada Internacional de Física na Eslovénia e na XIV Olimpíada Ibero-Americana de Física no Paraguai, em 2014.

   Desde 2005, o Colégio Luso-Francês tem vindo a participar ininterruptamente neste evento, organizado pela Sociedade Portuguesa de Física.

   

sábado, 20 de abril de 2013

Internet e Segurança: Comunicar em Segurança - Para Educadores, Palestra no CLF, 3 de maio

   Comunicar em Segurança
   Para educadores
   
    A Internet pode ser um lugar excecional para que as crianças aprendam, conversem com os amigos da escola ou simplesmente relaxem e explorem. Mas, da mesma forma que a Web pode ser útil, ela pode ter alguns riscos para as crianças.


    A APELF convida os encarregados de educação a participar na conferência a realizar no próximo dia 3 de Maio no Salão Nobre do CLF, pelas 21H.
Contaremos com a presença dos oradores: Dra. Júlia Valério – Psicóloga, Doutora em Cultura e Psicossociologia pela comunicação, Professora no ISLA Eng. Antonio Costa – Eng.o Informático, Professor Coordenador Dep Engenharia Informática do ISEP Dr. Fernando Xavier – Jurista, Coordenador da Policia Judiciaria Moderador: Dra. Isabel Alves – Voluntaria Fundação PT para o projeto Comunicar em Segurança
     
    Contamos com a vossa presença!


domingo, 14 de abril de 2013

Cães de raças perigosas: um contributo da Ciência

    Não são de agora as reflexões, as discussões e os impasses e decisões legais mais ou menos polémicas relativamente aos cães de raças ditas perigosas.
    Recentemente, o debate ressurgiu em força na sociedade portuguesa, aquando de mais um caso mortal envolvendo um destes cães comummente associados a perigo para seres humanos, em particular os tipicamente mais frágeis, bebés e idosos:
  Criança mordida por cão em Beja morreu no hospital
  O caso foi a tribunal, que deliberou o abate do cão em causa. A reação foi feroz, de apoiantes e opositores ao abate de animais nestas circunstâncias:
   Manifestação contra abate de animais nos canis desfila sábado em Lisboa
   Também na ressaca deste caso, mais uma decisão legal, na tentativa de diminuir incidentes que envolvam estes animais:
   Multas até 60 mil euros para quem deixar cães perigosos à solta
    Como sempre, é sensato decidir com base em factos e estudos credíveis e cuidadosamente preparados e apresentados, para as emoções não nos impedirem de tomar uma posição pessoal e com base em valores que abarquem não só seres humanos mas também não-humanos. 
    Reproduzimos um artigo, do site Ciência 2.0, que conta com a colaboração de uma especialista em comportamento animal da Universidade do Porto. Talvez assim consigamos ver para além do óbvio!

     O que explica cientificamente o comportamento canino, no que toca à agressividade? A ciência tem uma palavra a dizer quanto a este assunto que tem vindo a ser discutido em sociedade. 
    No senso comum ouvimos falar em raças potencialmente perigosas. Contudo, de acordo com Liliana de Sousa, docente de Etologia Animal do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), a expressão referida é "muito pouco científica". 
    “Todos os cães são potencialmente perigosos”, acrescenta. A nível científico, existe o factor genético, ou seja, os cães têm circuitos cerebrais programados geneticamente que podem condicionar o comportamento agressivo, mas depois há o fator ambiental não menos importante. Este fator ambiental é constituído pelos “inputs” do meio. Segundo Liliana de Sousa este é particularmente pertinente em “períodos sensíveis durante os quais se devem viver experiências adequadas”. 
    Nos períodos mais precoces da vida do cão, independentemente da raça, deve-se fazer a socialização. O circuito cerebral vai adaptar-se e moldar-se a esse mesmo fator: estar em sociedade. “Os primeiros três meses são cruciais. Por exemplo, se queremos que o cão viva com uma criança, então, durante esse tempo, deve estar logo em contacto com ela”, exemplifica. Se, pelo contrário, o animal estiver num ambiente hostil e de isolamento, terá um comportamento agressivo. “Os circuitos do sistema nervoso recolhem essa informação do meio ambiente e formam-se de acordo com este”, clarifica a docente. 
    Conhecemos estes mesmos dados através da investigação feita em ratinhos que o comprova. Uma das conclusões foi que os ratos desenvolvidos em isolamento, quando adultos, provocam e sofrem mais lesões do que os criados em ambiente normal. 
    O ideal para o cão, de acordo com o que sublinha a especialista, é estar com a progenitora durante os primeiros três meses de vida, dado que esta irá corrigir o seu comportamento, adaptando a cria ao ambiente social. “A seguir a esse período é necessário que o futuro dono continue o trabalho de socialização, através do contacto com outros animais, ou através do contacto desde cedo com crianças”, adianta. “As crianças têm movimentos atabalhoados e, por isso, é necessário que o cão se habitue a eles. Se ele nunca viu uma criança, não a vai identificar pelo seu comportamento como um ser humano”, acrescenta. 
    Curiosamente, ainda dentro do tema da agressividade, a ela está associada a capacidade de olfato do cão. É importante, por isso, por exemplo, que nos demos a cheirar antes de afagarmos o pelo de um cão que não conhecemos. Isto porque eles conseguem identificar se estamos ou não com medo e reagir de acordo com isso. 
    Quando sentimos medo, libertamos vários tipos de feromonas que são substâncias químicas captadas através do olfato. Esta capacidade de as detetar é comum a vários mamíferos. Para nós, seres humanos, o sentido do olfato não é primordial, uma vez que o usamos pouco em detrimento, por exemplo, da visão. 
    Mas para mamíferos como os cães é fundamental. “A via olfativa é para os cães muito importante a nível da comunicação. As feromonas dão indicações de determinados estados, como por exemplo o medo”, esclarece Liliana de Sousa.  
    “O que acontece quando temos medo é que há um nível de testosterona mais baixo e um nível elevado de ACTH (hormona adrenocorticotrófica)”, explica. Grandes quantidades de testosterona estão associadas, pois, à agressividade, enquanto que o ACTH está relacionado com os níveis de stress e de ansiedade.
    Quando estamos com medo há uma interação entre esse medo e a agressividade, percecionada pelo cão através de uma determinada quantidade de feromonas que dão a conhecer o estado hormonal de um outro mamífero, neste caso, o ser humano. "Numa situação de stress existem duas reações: a fuga ou o ataque. Se a pessoa ou o animal não tiver como fugir, então pode usar o ataque para se defender", clarifica a docente. É por esta razão que, apercebendo-se do medo no ser humano ou num outro animal, o cão pode reagir de forma agressiva.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

VIII Olimpíada Biotecnologia 2013 - Alunos do Secundário Apurados para 2ª eliminatória


VIII Olimpíadas de Biotecnologia 2013
                           

    Apurados para 2ª Eliminatória


 Na tabela seguinte são apresentados os alunos do CLF apurados para a                     2ª Eliminatória das VIII Olimpíadas de Biotecnologia da Escola Superior de Saúde – Universidade Católica do Porto (ESB-UCP). Os alunos apurados responderam corretamente a 9 ou mais questões de escolha múltipla (em 20 questões):

Nome do aluno
Classificação (valor - extenso)
Sofia Ramos (12º Ano)
17 (dezassete)
João Ramalhão (12º Ano)
17 (dezassete)
Ana Luísa Castro (12º Ano)
16 (dezasseis)
David Torres (12º Ano)
15 (quinze)
Joaquim Polónia (11º Ano)
10 (dez)
Maria Francisca Cunha (11º Ano)
10 (dez)
Francisco Azevedo (11º Ano)
9 (nove)
António Almeida (10º Ano)
9 (nove)

   Parabéns a todos os participantes pela iniciativa e desempenho e, em especial, para os apurados! A 2ª eliminatória decorrerá no CLF, no próximo dia 24 de abril 2013 pelas 14h30. 
    A próxima etapa é a Final Nacional, na ESB-UCP!

         Professor responsável: André Rodrigues (andre.rodrigues.clf@gmail.com)

Olimpíada Nacional de Biologia Júnior 2013 - Alunos do 9º Ano apurados para 2ª eliminatória/Final

 
     Resultados da 1ª eliminatória

  É com satisfação que divulgamos os alunos do CLF apurados para a               2ª eliminatória/Final da Olimpíada Nacional Júnior de Biologia (24 abril 2013)!

    Na tabela que se segue, apresentam-se a cor azul os alunos de 9º Ano que ficaram apurados (12 ou mais respostas corretas em 20 questões de escolha múltipla):


  A todos, muitos parabéns pela iniciativa e pela possibilidade de passar um bom momento ‘em volta’ da Biologia! 
Aos apurados, até 24 de abril, no CLF, para a Final da Olimpíada Nacional de Biologia Júnior

           Professor responsável: André Rodrigues (andre.rodrigues.clf@gmail.com)

sexta-feira, 5 de abril de 2013

CLF em Serralves! Alunos do Colégio participam em documentário RTP

   Sábado, dia 6 de Abril, os nossos pequenos cientistas do 2º Ciclo e do 3º ciclo vão aparecer na televisão no primeiro de 5 documentários dedicados à biodiversidade no Parque de Serralves, no Porto - Há Vida em Serralves.
    Depois de tantas filmagens, entrevistas, entusiasmos e aprendizagens, aqui está o produto final.

    http://www.rtp.pt/programa/tv/p30090

   

ConheSer+ em Abril

    


   Já estão abertas as inscrições para as atividades de abril do projeto de enriquecimento curricular ConheSer+!

   As olimpíadas do ambiente do CLF vão abrir o programa de atividades de abril e pela primeira vez vamos ter a colaboração de alunos do ensino secundário na dinamização de atividades. O Diogo Domingues, aluno do 11º ano de Línguas e Humanidades, vai contar a todos a História de Portugal e partilhar com os mais novos a experiência de escrever um livro sobre os temas que o apaixonam; também o Duarte Magano, aluno do 11º ano do curso de Ciências e Tecnologias, vai colaborar com o Professor André Rodrigues na orientação de um workshop de edição de vídeo com legendagem e criação de canal youtube CiênciaCLF.
   Os professores de Ciências Físico-Químicas vão deliciar os alunos com gomas luminosas e encerraremos com uma palestra sobre o estado atual da União Europeia proferida pelo Professor de Direito Europeu da Escola de Direito da Universidade do Minho: Pedro Madeira Froufe.

   As inscrições são limitadas aos mais interessados!

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Olimpíada da Ciência da União Europeia: alunos do CLF nas equipas nacionais medalhadas em 2013!

   O LusoCiências tem o prazer de anunciar que uma das duas equipas portuguesas que representaram Portugal na 11.ª Olimpíada da Ciência da União Europeia, que se realizou, de 17 a 24 de março, no Luxemburgo, conquistou uma medalha de prata.
 A equipa medalhada era composta pelos alunos Ana Beatriz Magalhães Oliveira (Escola Secundária de Paredes), Afonso Tinoco Faria Cecílio dos Santos (Colégio Salesianos do Estoril) e João Daniel Linhares Moreira (11ºB, Colégio Luso-Francês do Porto).

Foto da delegação dos alunos de Portugal
Da esquerda para a direita: João Daniel Linhares Moreira (medalha de Prata); Afonso Tinoco de Faria Cecílio dos Santos (medalha de Prata); Bruno Miguel Oliveira (medalha de bronze); Ana Beatriz Magalhães Oliveira (medalha de Prata); Beatriz Ribeiro Lopes (medalha de bronze); Duarte Manuel Nogueira Magano (medalha de bronze).

   Portugal foi também representado pela equipa composta pelos alunos Beatriz Ribeiro Lopes (Escola Secundária Pedro Nunes), Bruno Miguel Duarte Reis Oliveira (Colégio dos Salesianos do Estoril) e Duarte Manuel Nogueira Magano (11ºB, Colégio Luso-Francês do Porto), que venceram uma medalha de bronze.
   Os estudantes realizaram provas experimentais sobre conteúdos de Biologia, Química e Física. Pretendeu-se testar as capacidades dos alunos na resolução de problemas científicos, bem como capacidades de natureza processual.
   A Olimpíada da Ciência da União Europeia é uma competição destinada a estudantes na faixa etária dos 16 anos, especialmente interessados no ensino das ciências, e pretende estimular a escolha de carreiras científicas, desenvolver talentos, proporcionar troca de experiências e contactos entre estudantes que podem vir a participar nas olimpíadas Internacionais da Ciência, bem como comparar o currículo e as perspetivas do ensino das ciências entre os Estados-membros da União Europeia.
   Esta competição é organizada desde 2003 e contou em 2013 com 22 países participantes, tendo Portugal participado pela quinta vez com duas equipas de 3 alunos cada.
   A organização da participação portuguesa na EUSO é assegurada conjuntamente pela Direção-Geral da Educação, pela Sociedade Portuguesa de Física, pela Sociedade Portuguesa de Química e pela Ordem dos Biólogos.
   As duas equipas que representaram Portugal foram selecionadas numa prova realizada para o efeito, que decorreu em Novembro, de 2012, na Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa. Foram convidados a participar nessa prova alunos que integraram as equipas que ficaram nas três primeiras posições nas Olimpíadas de Física-2011, escalão A, e nas Olimpíadas de Química júnior-2011, e os três alunos melhor classificados que participaram nas Olimpíadas de Biologia-2012, os quais reuniam os requisitos de idade exigidos para esta competição.
   
   Os professores das escolas dos alunos colaboraram na preparação dos alunos. No Colégio Luso-Francês, essa preparação foi assegurada pela professora Rosana Marques, na área da Química, pelo professor Carlos Azevedo, na área da Física e pela professora Salomé Cruz na área da Biologia.

   Parabéns ao João e ao Duarte!