Em 1953, e com contributos importantes de vários investigadores, entre os quais uma mulher Rosalind Franklin, Watson e Crick propõem um modelo para a estrutura do ADN (ácido desoxirribonucleico), a molécula com as instruções para as características dos seres vivos. Essa proposta baseava-se em dados rigorosos e apresentava a 'molécula da Vida' de uma forma elegantemente simples: disposta em hélice, com duas cadeias de nucleótidos (compostos orgânicos constituídos genericamente por fosfato (ácido), pentose (desoxirribose) e bases azotadas (Timina, Adenina, Citosina e Guanina, sendo T A C G as 4 letras do alfabeto da Vida))
Estes trabalhos mereceram o Prémio Nobel a Watson e Crick e o seu impacto no estudo da Vida foi incomensurável: desde a Engenharia Genética aos mecanismos evolutivos, o conhecimento desta estrutura operou mais uma revolução nas Ciências da Vida, entre tantas no século XX.
Quase 60 anos depois, foi possível observar diretamente, pela primeira vez, a molécula de ADN, com uma espessura cerca de 1 milhão de vezes mais pequena que o metro! A fotografia apresentadas são de microscopia eletrónica, e foi retirada do artigo original deste feito que conjuga Ciência e Tecnologia para satisfazer a infindável curiosidade humana e a procura de mais conhecimentos para o bem-estar humano.
A microfotografia obtida em 2013 da molécula de ADN. A escala corresponde a 20 nanómetros (1 milhão de vezes mais pequeno que o metro)
(Quase 60 anos depois, é inquestionável que o papel das mulheres na Ciência tem sido largamente reconhecido e premiado, ao contrário do prémio atribuído em 1962 pela descoberta da estrutura em dupla hélice do ADN, atribuído a Watson e Crick, mas deixando de fora outros investigadores, nomeadamente Franklin, cujo contributo foi fundamental...)
Francis Crick e James Watson em frente ao modelo em grande escala da molécula de ADN, em 1953
Estes trabalhos mereceram o Prémio Nobel a Watson e Crick e o seu impacto no estudo da Vida foi incomensurável: desde a Engenharia Genética aos mecanismos evolutivos, o conhecimento desta estrutura operou mais uma revolução nas Ciências da Vida, entre tantas no século XX.
Quase 60 anos depois, foi possível observar diretamente, pela primeira vez, a molécula de ADN, com uma espessura cerca de 1 milhão de vezes mais pequena que o metro! A fotografia apresentadas são de microscopia eletrónica, e foi retirada do artigo original deste feito que conjuga Ciência e Tecnologia para satisfazer a infindável curiosidade humana e a procura de mais conhecimentos para o bem-estar humano.
A microfotografia obtida em 2013 da molécula de ADN. A escala corresponde a 20 nanómetros (1 milhão de vezes mais pequeno que o metro)
(Quase 60 anos depois, é inquestionável que o papel das mulheres na Ciência tem sido largamente reconhecido e premiado, ao contrário do prémio atribuído em 1962 pela descoberta da estrutura em dupla hélice do ADN, atribuído a Watson e Crick, mas deixando de fora outros investigadores, nomeadamente Franklin, cujo contributo foi fundamental...)
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