Ciência em 2012 - Ano de avanços e recuos, por Teresa Firmino, do jornal Público

   2012 foi, como todos, um ano com boas e más notícias para e da Ciência: comprovou-se (?) a existência do Bosão de Higgs; colocou-se o Robô Curiosity em Marte; milhares de equipas no mundo fizeram incontáveis (pequenos) avanços na compreensão e cura de doenças como cancros e SIDA-HIV e outras trabalharam para o desenvolvimento de tecnologia que permitirá, no futuro, aumentar o conhecimento científico e, assim, melhorar a vida dos mais de 7 mil milhões de seres humanos na Terra; fazendo lembrar episódios marcantes da História, foram este ano condenados cientistas que, alegadamente, não previram a ocorrência de um sismo em Áquila, em consequência do qual morreram mais de 3 centenas de pessoas.  

     Deixamos de seguido a ligação para um comentário curto e incompleto, mas esclarecido e realista:

    Comentário de Teresa Firmino: 2012, o ano em que muitas fronteiras científicas foram alargadas

Vídeo BBC: Como a Ciência Mudou o Nosso Mundo

Com alguns erros de tradução e legendagem (e em português do Brasil...), mas, ainda assim, consideramos que vale muito pelo conteúdo! 

Bom Natal (sustentável)

    Bom Natal sustentável (na iluminação!)
    (As figuras e os dados são do Ciência Viva)

   

    Sabia que a iluminação é responsável  por 19 % da electricidade consumida em todo o mundo? 

    E que a emissão de CO2 relativa à produção desta energia é 3 vezes maior do que as emissões devidas ao transporte aéreo em todo o mundo?

    Ao substituir as antigas lâmpadas incandescentes (na árvore de Natal mas principalmente em toda a casa) por lâmpadas mais eficientes, estamos a poupar energia e a reduzir as emissões de CO2. 

    Esta poupança traduz-se na factura da luz e na nossa pegada ecológica.

Fim do Mundo: 21 de dezembro de 2012. Ciência e Pseudo-Ciência, uma vez mais, em debate

    Já aqui publicamos algo sobre o alegado fim do mundo em 2012, segundo as profecias Maia ( ver Verdade ou Mito: Fim do Mundo em dezembro de 2012?)

     Não quisemos deixar de assinalar, na data precisa apontada por muitos para o apocalipse, mais um exemplo de pseudo-ciência que, não raras vezes, tem um impacto muito significativo nas pessoas. A Ciência tenta, por vários meios, restabelecer alguma razão e uma visão informada e sensata sobre o que nos rodeia. Não ignorando os vários 'obstáculos' à Vida tal como a conhecemos, antes lidando com os factos e sua interpretação com seneridade e realismo.

     O Mundo vai acabar, sim, mas não a 21 de dezembro de 2012! Haverá concerto apocalípticos e há quem ofereça 1 milhão de euros no caso do mundo realmente acabar, mas provavelmente amanhã ainda cá estaremos, para continuar a saga de busca do conhecimento e de uma vida com dificuldades mas também ótimos momentos!

     Reproduzimos artigo do jornal Público: 

    O mundo vai acabar, mas não será a 21 de Dezembro de 2012

    NICOLAU FERREIRA 

    
    Impactos de meteoritos, actividade solar alta, a colisão de um planeta-fantasma ou uma mega-erupção. A pseudociência está a dar gás a uma falsa profecia maia e o medo das pessoas é alimentado pela falta de cultura científica, dizem os astrónomos.

     Chegará o dia em que o Sol vai inchar e transformar-se numa gigante vermelha. Quando isso acontecer, daqui a mais de cinco mil milhões de anos, Mercúrio será engolido, depois Vénus e finalmente a Terra. Mas a vida já terá desaparecido do nosso planeta. A evolução natural de estrelas como o Sol é brilhar cada vez mais. E dentro de mil milhões de anos a temperatura à superfície da Terra será demasiado alta para haver água no estado líquido. Esta não é assim uma preocupação imediata, mas muitas pessoas pensam que o fim do mundo está iminente. Uma falsa profecia maia fantasia que esse dia será já esta sexta-feira – 21 de Dezembro de 2012.

    "Esta ideia do fim do mundo começou a transparecer no ano passado, através de informações pedidas ao Observatório de Astronomia de Lisboa", lembra ao PÚBLICO Rui Agostinho, director do observatório, astrónomo e professor na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. "Havia perguntas sobre se o mundo ia mesmo acabar. Havia outras pessoas que nos enviavam textos e mostravam estar muito preocupadas com o fim do mundo."
    Segundo Rui Agostinho, estas preocupações provinham de uma minoria de pessoas. Mas o astrónomo acrescenta que nas escolas houve também professores que contaram que alguns alunos partilharam as mesmas inquietações. Este medo tão inusitado e revelador de tanto desconhecimento fez com que o observatório organizasse palestras que agregou no cicloSessão Apocalíptica.
    Amanhã às 21h30 será dada a palestra final: Maias 2012: O fim dos tempos?A palestra já tem as reservas esgotadas, mas quem quiser pode vê-la em directo na Internet, através do site do observatório. O orador será o próprio Rui Agostinho, que irá desmontar esta fantasia que cresceu e se transformou numa mistura de má narrativa histórica, pseudociência e muita superstição. Acabou, porém, por fomentar muitos medos.
    O anúncio do fim do mundo é quase tão velho como a humanidade. Houve centenas de previsões ao longo dos séculos, muitas em tempos terríveis, como durante a epidemia da peste negra na Idade Média, na Europa. O século XXI não mudou de registo. Um deles foi o suposto buraco negro que o LHC (o grande acelerador de partículas do Laboratório Europeu de Partículas, ou CERN) iria desencadear, quando começasse a trabalhar em 2008.
    A humanidade já esteve para desaparecer muitas vezes, segundo as profecias. A próxima é sempre a derradeira, pelo menos até esse momento ficar para trás.
"O mundo é muitas vezes visto como um sítio terrível, cheio de opressões, injustiças e com a ameaça da morte", disse Lorenzo DiTommaso, um investigador e especialista em catastrofismo. "A visão apocalíptica dá uma resposta poderosa: o mundo é tão mau que não pode ser restaurado. Por isso é varrido."
    DiTommaso, que pertence ao Departamento de Teologia da Universidade de Concordia, no Quebeque, Canadá, defende que religiões como o judaísmo, o cristianismo ou o islão profetizaram o apocalipse. Essa tradição escapista, de vingança contra o mal e de um bem redentor após o fim de tudo, continua bem viva.
    "Mais e mais pessoas olham para o mundo através de uma visão apocalíptica. Uma das razões é que as coisas parecem irreparavelmente estragadas: o ambiente, a economia, o sistema político. No seu âmago, é uma resposta simples para problemas complexos. E é uma resposta adolescente, já que coloca no exterior de nós as responsabilidades da resolução dos problemas."
    Na profecia de amanhã, a única culpa dos maias é terem inventado um calendário que funciona como o contador de quilómetros dos carros, que, quando chega ao fim, volta ao início. Os maias foram uma das mais importantes civilizações da América Central. Esta civilização tinha várias formas de contar o tempo, para determinar a sementeira e colheita do milho, para assinalar o ano solar e outra para longos períodos de tempo. Este último calendário assinalava os dias utilizando um contador com cinco casas, num sistema não decimal e que ia até aos 8000 anos. Depois, o contador seria obrigado a voltar ao início.
    Segundo a profecia, o fim da contagem no calendário – e do mundo – seria no dia 21. Os arqueólogos pensam que esta contagem terá começado a 5 de Setembro de 3114 a.C. – basta fazer as contas para perceber que entre as datas só passaram 5126 anos. Outros argumentam que os maias falavam numa renovação do mundo a cada 5200 anos, em que um incêndio de enormes proporções e depois chuvas intensas iriam dizimar o mundo inteiro. E a humanidade recomeçaria a partir do zero.
    A previsão apocalíptica começou a ganhar forma na década de 1960. Actualmente, tem recebido força com a ajuda de justificações pseudocientíficas: esta sexta-feira o fim do mundo será causado por tempestades solares fortíssimas, devido ao pico da actividade do Sol, apesar de os astrónomos dizerem que nada se passa de anormal; outros dizem que um asteróide ou um planeta-fantasma vai colidir com a Terra, mas que ninguém ainda observou no céu.
    Outras hipóteses: inundações planetárias, megavulcanismo, sismos, alinhamento galáctico, uma alteração da energia do Universo.
    "A apropriação dos termos da ciência é fundamental para dar credibilidade à ideia", desmistifica Rui Agostinho. "Se alguém dissesse que a grande banana cósmica vai afectar o planeta, ninguém acreditaria." Um dos grandes problemas é a falta de literacia científica para desconstruir estas ideias e questionar racionalmente estes argumentos pseudocientíficos. "A ciência é uma linguagem críptica, é preciso aprendê-la e não é fácil", sublinha o astrónomo, que na palestra irá rebater, uma por uma, todas as causas "científicas" do fim do mundo.
    José Augusto Matos, astrónomo da Universidade de Aveiro, já deu uma conferência sobre este fim do mundo. "Referi que estas profecias não podem ser levadas a sério. O futuro não está escrito em lado nenhum. Não há nenhum pensador ou astrólogo que possa dizer que vai acontecer uma dada coisa." Para José Augusto Matos, "estas ideias acabam por ter algum sucesso devido à ignorância das pessoas, há muita falta de cultura científica".
    Mas uma coisa será certa: o fim da Terra irá irremediavelmente acontecer. Se até lá nada de cataclísmico ocorrer, o destino do nosso planeta estará intimamente ligado com a morte do Sol, daqui a muitos milhões de anos. Talvez nessa altura isso não seja um problema para a humanidade, que poderá já ter colonizado outro planeta e nem se lembrar que um dia existiu a Terra.

Natal: sal na gastronomia e matemática na decoração!

    Reproduzimos, de uma só vez, 2 artigos de teor natalício, do jornal de ciência Ciência Hoje. 

     É sabido, ou deveria ser de tanta informação e campanha de sensibilização, que o consumo excessivo de sal é extremamente prejudicial para a saúde, em geral, e para o sistema cardiovascular em particular: a hipertensão, ajudada pelo NaCl (cloreto de sódio) que usamos abundantemente na gastronomia, é dos maiores fatores de risco para enfartes do miocárdio (músculo cardíaco, que mantém a bomba - leia-se coração - a funcionar) e AVC (acidentes vasculares-cerebrais, a designação dispensa explicações). Também os rins podem ser afetados por complicações do Sistema Cardiovascular, uma vez que este órgão fundamental é responsável pela depuração de todo o sangue que circula no nosso organismo. 
   Mas como é difícil alterar comportamentos apenas com recurso a avisos e recomendações, passa-se à prática e sugere-se uma ementa de consoada bem saudável!
    

    Sal proibido no jantar de consoada

    A época de Natal é uma altura em que as pessoas têm mais tendência para os excessos, como o consumo elevado de sal, de açúcar e de fritos ou de determinadas bebidas. É por isso que a Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN) sugere um menu ideal para a consoada de doentes com insuficiência renal crónica e outras pessoas pertencentes a um grupo de risco, dada a necessidade de cuidados alimentares redobrados.

    “A tendência de maior consumo de sal pode afectar a saúde do sistema cardiovascular e consequentemente do rim. A escolha da dieta por parte do médico é sempre feita de uma forma individualizada, pois uma boa alimentação é fundamental para reduzir as complicações no doente renal e melhorar a sua qualidade de vida”, refere Fernando Nolasco, presidente da SPN.

    

        O consumo médio diário de sal deveria ser de 5 gramas. Cada português, em média, consome 12 gramas, mais do dobro...

     Ementa recomendada pela SPN:

    Usar bacalhau bastante demolhado (três dias de preferência) acompanhado por uma salada de alface, couve-flor e cenoura cozida temperados apenas com um fio de azeite. Os legumes devem ser cozidos em duas águas e escorridos bastante bem antes de serem servidos.

    Se preferir carne, a melhor opção é perú sem pele, que pode ser cozido no forno em azeite e acompanhado por um puré de batata caseiro e tomate cozido.

   Não utilize sal em nenhum dos temperos e preferir o sabor das ervas aromáticas como a salsa, alecrim, orégãos, e outros. Deve ler-se o rótulo dos alimentos para verificar a quantidade de sódio porque alguns alimentos processados concentram tanto sódio que uma única porção tem uma quantidade superior à recomendada para a ingestão diária. Não recorrer a produtos com designação de "baixo teor de sódio/sal", pois contêm substitutos à base de sais de potássio (por exemplo, produtos de charcutaria).

   Para a sobremesa, sugere-se fruta: maçã, pêra, pêssego, ananás ou framboesas frescas.

   Os alimentos proibidos na mesa da consoada são os frutos secos e oleaginosos e as leguminosas, o queijo salgado e rico em potássio e fósforo; presunto, carnes salgadas e fumadas; conservas ou concentrados de carne e peixe; peixe salgado ou fumado, mariscos e crustáceos; sopas instantâneas, purés instantâneos, pratos comercializados; cacau, chocolate e gelados.

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    A época natalícia vive também de decoração, em particular da árvore/pinheiro de Natal. A matemática aliou-se às técnicas de decoração para encontrar a fórmula ideal para a sua decoração:

    Fórmula para decorar a árvore de Natal perfeita

    Dois alunos de matemática calcularam a quantidade necessária de enfeites

  Dois alunos de 20 anos, membros da Sociedade de Matemática da Universidade de Sheffield (Reino Unido), em parceria com a loja Debenhams, criaram uma fórmula para decorar a árvore de Natal perfeita, pondo fim a ramos nus ou a decorações espalhafatosas e calculando a quantidade necessária de bolas, fitas, luzes e o tamanho da estrela no topo.

    Para tal, é necessário primeiro encontrar a árvore e, mediante o seu tamanho, calcular a quantidade de enfeites. "Por exemplo, uma árvore de Natal de 180 centímetros (1,8 metro) precisaria de 37 bolas, cerca de 919 centímetros de fitas e 565 centímetros de luzes, e seria necessário um anjo ou estrela de 18 centímetros para terminar”, salientam em comunicado.

    A fórmula tem sido usada na loja para que os consumidores possam escolher as suas decorações no termo adequado. E para calcular o número de bolas encontra-se a raiz quadrada de 17, dividindo o resultado por 20 e multiplicando pela altura da árvore em centímetros; para o comprimento da fita deve multiplicar-se 13 por Pi (3,1415), dividir o resultado por 8 e então multiplicar por 3; para o comprimento das luzes deve multiplicar-se Pi pela altura da árvore e para o tamanho (em centímetros) da estrela ou anjo para o topo da árvore, deve dividir-se a altura da árvore por 10.

    Segundo os estudantes Nicole Wrightham e Alex Craig, a fórmula permite que os clientes comprem as suas decorações de Natal de forma astuta, levando apenas aquilo que precisam e deixando a sua árvore bem decorada.

   “A fórmula levou-nos aproximadamente duas horas até ser concluir. Esperamos que torne a preparação para o Natal um bocadinho mais fácil”, concluiu Nicole Wrightham.

    A universidade disponibiliza ainda uma calculadora fácil de usar, onde basta colocar o tamanho da árvore em centímetros e o restante é automaticamente calculado.

O desafio é: utilizando os algarismos de 1 a 9, coloca-los dos 3 lados da árvore de Natal de forma a que a soma de cada lado seja igual!

Reconhecimento do trabalho feminino em Ciência

   Reproduzimos notícia do Ciência Hoje, relevante por várias razões:

    - por se tratar de um projeto que potenciará o turismo associado à Ciência e ao Mar, no Algarve;

     - por se tratar de um prémio atribuído a uma equipa constituída exclusivamente por mulheres: quando 'A ciência, na televisão, é mostrada como consensual e positiva, aparece muitas vezes como peça final do noticiário, é masculinizada, as descobertas na saúde são valorizadas e é residual em comparação com o resto dos temas.' é muito animador saber do reconhecimento do trabalho de uma equipa de mulheres na área das Ciências do Mar!

    Por criarem um “plano de negócios enquadrado na realidade e com possibilidade de aplicação prática”, alunas do mestrado The Lisbon MBA venceram o concurso promovido pelo Centro de Ciências do Mar (CCMar) que tinha como objectivo a definição de estratégias de gestão e abordagem ao mercado dos serviços do CCMar.

    As alunas Sofia Gueifão, Sofia Barbosa, Sara Oliveira, Inês Santos e Diana Malhado conseguiram apontar para um potencial de criação de valor da economia do mar em Portugal na ordem de 10 mil milhões de euros, que ainda se encontra por explorar.

    De cima para baixo, esquerda para a direita: Sofia Gueifão, Inês Santos, Diana Malhado, Sara Oliveira, Sofia Barbosa.

    Em conversa com o «Ciência Hoje», Sofia Gueifão de Oliveira explicou que este concurso foi aberto a diversas faculdades de gestão do país. No programa de mestrado da Lisbon MBA, tinham de fazer um projecto para uma cadeira de consulting, englobado no tema de terceiro sector não lucrativo. “O trabalho tinha de ser sobre um caso real e quando apareceu o concurso pensámos que seria perfeito para os nossos objectivos”.

     A equipa começou por estudar a fundo o CCMar. “Investigámos imenso e acabámos por desenvolver um plano de negócios numa perspectiva um bocadinho diferente daquilo que é o centro de investigação”. Pensaram, assim, em formas de “aproveitar os conhecimentos, as mais-valias e todo o know how” que CCMar tem para que este conseguisse criar receitas próprias e tornar-se mais independente de financiamento externo.

    Uma das vertentes a explorar seria a do turismo. Várias instituições científicas, como, por exemplo, o CERN apostam no “turismo científico, que permite acesso de pessoas aos centros para perceberem o que se faz lá dentro. Esta área do turismo com conteúdo está a aumentar em termos mundiais e nós achámos que era excelente para o CCMAr tentar alavancar essa ideia até porque se encontra no Algarve, uma zona muito turística”.

    Além do turismo, apresentaram medidas como o desenvolvimento de espécimenes e de processos para as indústrias de produção (aquacultura, fito-cultura). O plano de negócios apresentou também soluções para a reestruturação organizacional e estratégias para trabalhar cada oportunidade identificada, de forma a obter fontes de receitas para suportar a investigação.

    Sofia Gueifão acrescenta que os responsáveis do CCMar acreditam que algumas das ideias apresentadas têm viabilidade e credibilidade. “Algumas das ideias concretas serão mesmo discutidas para uma futura aplicação”, informa.

Concurso do projeto ConheSer + Smartguys (alunos do 7º ano) vencem a 1ª edição!

    A fase final do Concurso ConheSer ⁺ decorreu ontem no Auditório do CLF, desta vez com público. Foram quatro as equipas que participaram nesta fase: ‘Nuts’, ‘Walkers’, ‘Smartguys’ e ‘Quins da Belha’. O 1º lugar foi atribuído à equipa ‘Smartguys’ do 7º B. O André Enes, o António Barros e o João Campos estão de parabéns!

    O formato Quiz foi a forma escolhida para avaliar os conhecimentos de cultura geral científica das equipas. Sucederam-se as questões de resposta curta nas áreas de Ciências Naturais, Ciências Físico – Químicas, História e Geografia, de níveis de exigência mais elevado comparativamente com a 1ª Fase, e ainda com limite de tempo a dificultar! No final, os alunos foram desafiados com a Questão ⁺, uma situação-problema, para resolverem por escrito e que exigia mais concentração, mais conhecimentos e capacidade de análise e expressão escrita, conjugados em trabalho colaborativo de todos os elementos da equipa.

    

   Depois de contabilizados os pontos e avaliada a Questão ⁺ os ‘Smartguys’ ganharam com 14 pontos e tiveram direito a prémio: poderão utilizá-lo para ConheSer mais (aumentando a sua biblioteca ou videoteca, por exemplo).

    Foi um verdadeiro trabalho em equipa e uma oportunidade de mostrarem o que sabem, para além das matérias curriculares. 

   Na opinião dos “Smartguys “…esta fase foi mais interessante e desafiante porque tinha público, as questões eram mais difíceis e davam mais que pensar… ”. Dizem que os conhecimentos que mostraram aprendem principalmente nas aulas e nos documentários da National Geographic Society, que vêm com regularidade.

   Mostram vontade em repetir a experiência!…e não faltarão oportunidades! As atividades do projeto ConheSer ⁺ continuam em janeiro, com novidades!

Visita de Estudo à Reitoria da UP: opinião de Mariana Barros do 7º A

         A Mariana Barros do 7º A partilha a sua visão da Visita de Estudo das disciplinas de Ciências Naturais, Ciências Físico-Químicas e História, em novembro:

        No dia 07 de novembro os nossos professores de Ciências Naturais, Físico-Químicas e História, proporcionaram-nos uma visita de estudo interessantíssima. Fomos à Reitoria da Universidade do Porto (RUP) conhecer a Coleção Egípcia onde me fascinou uma múmia que de certa forma me transportou para o passado e para a civilização egípcia.

Múmia na Coleção Egípcia

No Museu de Mineralogia vimos de perto metais e pedras preciosas e ornamentais mas o que me surpreendeu mais foram os minerais fluorescentes à luz ultravioleta.

Museu de Mineralogia da Universidade do Porto

Finalmente, no Museu de Ciência tive a oportunidade de perceber melhor a importância das energias renováveis e a prová-lo está a grande maquete de uma cidade imaginária das energias renováveis e económica. Espero que esse seja o futuro para o qual caminhamos.

Uma cidade sustentável, para já ainda só em maquete

     

Olimpíada Nacional de Biologia: fotos da ONB 2012 e datas para a ONB 2013

   Em 7 de julho de 2012 (há 5 meses), realizou-se a cerimónia de entrega de prémios relativos à 2ª Edição da Olimpíada Nacional de Biologia (ONB), em Lisboa, no Pavilhão do Conhecimento.

   O Colégio Luso-Francês esteve representado por 3 alunos do 11ºB, a Sofia Ramos (que ficou entre os 10 melhores alunos de 11º ano nesta edição das Olimpíadas) e a Luísa Castro e o David Torres (colegas da Sofia que fizeram questão de a acompanhar nesta viagem). A acompanhar os alunos viajou o Professor André Rodrigues, responsável no CLF pela dinamização das OB.

   Depois de umas horas no Oceanário e de uma visita à exposição temporária sobre tartarugas marinhas, os alunos assistiram à cerimónia, após o que visitaram o Pavilhão do Conhecimento.

   Ficam algumas fotos, juntamente com as datas das eliminatórias da edição ONB 2013: 

    ONB Júnior (9º ano)

   1ª Eliminatória - 5 de março (3º feira) - às 14.30 horas 
   Final - 24 de abril (4º feira)


    ONB Sénior (10º, 11º e 12º)

    1ª Eliminatória - 7 de fevereiro (5º feira) - às 14.30 horas 
    Semifinal - 18 de abril (5ºfeira) –

    Final - 25 de maio (Sábado) – (Sujeito a confirmação)

     A saída do Porto, da Estação de Campanhã, bem cedo! 

 No Oceanário, as tartarugas Marinhas 

 No Oceanário, uma medusa 

 A Sofia após receber a distinção: uma das 10 melhores alunas de 11º ano a nível nacional!

 Houve tempo para exercícios de equilibrismo...

                                             ... e para umas dentadas recheadas de ilusão!

Verdade ou Mito: Fim do Mundo em dezembro de 2012?

     Não é, de todo, uma crença a ignorar! O impacto que tem na Sociedade é potencialmente tremendo!
(Veja-se, com este exemplo, as influências recíprocas Ciência-Sociedade e a importância de abordarmos os problemas científicos com dados de fontes fidedignas e com sensatez.)

   Embora os cientistas já tivessem desmentido que o próximo dia 12 de Dezembro seria o fim do mundo tal como o conhecemos, segundo a profecia Maia disse que aconteceria em 2012, depois de ter recebido centenas de perguntas sobre o assunto, a Nasa publicou um vídeo (disponível no YouTube) onde refere que “o mundo não vai acabar este ano”.

   A agência norte-americana tem mesmo disponível uma página de esclarecimento, onde podem ser colocadas todas as questões que os cépticos possam ter e que serão respondidas logo que possível. A Nasa decidiu tomar esta medida, tendo em conta que o caso pode tornar-se grave, já que há quem tenha manifestado a intenção de se suicidar em massa ou até matar os filhos para não terem de assistir ao fim do mundo.

   Nos últimos dois anos, David Morrison, astrobiólogo no Centro de investigação Ames, respondeu a centenas de perguntas sobre o fim do mundo e no vídeo publicado refere: “Não existe nenhuma ameaça à Terra em 2012. Não há nenhum tipo de perigo e tudo o que se diz sobre o fim do mundo não passa de um enorme embuste, perpetrado na internet por pessoas que querem fazer dinheiro”.

Ciência Hoje

Nota: A legendagem está feita em Português do Brasil e tem erros. Ainda assim, consideramos enriquecedor publicar um vídeo legendado sobre este assunto.

Engenharia num Minuto (FEUP): A construção da Ponte da Arrábida

   A construção da Ponte da Arrábida no Porto, uma obra emblemática, explorada no programa Engenharia num Minuto, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP):

   

Projeto ConheSer+ Concurso

    A 1ª Fase do concurso integrada no projeto de atividades de desenvolvimento de competências ConheSer+ decorreu no dia 03 de dezembro de 2012 na sala multimédia do CLF. 

   Depois de um intenso trabalho de equipa para responder às questões de cultura geral nas áreas de Ciências Naturais, Ciências Físico-Químicas, História e Geografia, todas as equipas estavam de parabéns! Todos os professores envolvidos se regozijaram pelo entusiasmo dos participantes durante a prova e também com os resultados obtidos!

   Mas só 4 das 8 equipas poderiam passar à Fase Final do concurso, e são elas: 

    9B ( 33 pontos): Walkers (Ana Luísa, Hugo Petiz e Rita Madeira)
    7A ( 32 pontos): Nuts (Bernardo Ramos, Diogo Pinto, Rui Pinto)
    7B ( 32 pontos): Smartguys (André Enes, António Barros e João Campos)
    8A ( 31 pontos): Quins da Belha: (Gustavo Fernandes, João Domingues e João Silva)

    Parabéns a tod@s! Até dia 10 de dezembro, na fase final, no auditório, e com público!

Ciência 2.0 apresenta Debates Ciência e Sociedade: Fármacos inteligentes: podemos falar de doping académico?

    Publicamos a informação do Ciência 2.0 da UP sobre uma palestra que abordará um tema sobre o qual é cada vez mais importante refletir e estar informado!

É este o tema do terceiro debate organizado pelo “Ciência 2.0”, em parceria com o “IBMC.INEB”, a “Sociedade de Debates da U.Porto” e a “FCUP”, no âmbito da série de debates “Ciência e Sociedade”.

    Em épocas de maior pressão, há estudantes que procuram uma “ajuda” para o estudo: os chamados fármacos inteligentes. Serão estes medicamentos realmente uma ajuda? O que são e o que fazem? Como é que os jovens chegam a eles? Que vantagens e desvantagens apresentam? Especialistas realçam que esta é uma realidade que ocorre à velocidade de meia dúzia de cliques na Internet... Estas e outras questões serão discutidas e analisadas sob diferentes perspetivas, cruzando o conhecimento de todos que quiserem contribuir.

    Os oradores convidados são: Teresa Summavielle (IBMC.INEB) e João Marques Teixeira (FPCEUP), estando a moderação a cargo do jornalista Daniel Catalão.

    Data: 5 de dezembro de 2012, quarta-feira, às 18h00

    Local: Auditório Prof. Ferreira da Silva, Edifício FC6 – Departamento de Ciência de Computadores, da Faculdade de Ciência da U.Porto (FCUP)

    Preço: Entrada livre!

    Mais informações: assessoria@ciencia20.up.pt

ConheSer + (Atividades de enriquecimento curricular no CLF)

    ConheSer + é um projeto de atividades de enriquecimento curricular dirigido a alunos do 3º ciclo do Ensino Básico do Colégio Luso-Francês com o objetivo de despertar o interesse para o estudo de temas das diferentes áreas científicas. Alunos interessados e motivados terão oportunidade de aprofundar os seus conhecimentos num espaço próprio, bem como de discutir ideias e questões.

    Todos os meses serão divulgadas propostas de atividades de carácter disciplinar e/ou interdisciplinar no âmbito das Ciências Naturais e Ciências Físico–Químicas, História e Geografia.

    As atividades serão orientadas por professores do 3º ciclo e requerem uma inscrição prévia, podendo, em algumas situações, existir um limite máximo de inscrições.

   O projeto ConheSer+ arranca já em dezembro com uma atividade lúdico-pedagógica de caráter interdisciplinar. Trata-se do “Concurso ConheSer +” dirigido a alunos do 7º, 8º e 9º ano cujo objetivo é responder a questões de cultura geral científica formuladas pelos professores das diferentes disciplinas. 

    Estão já inscritas 8 equipas, de todos os níveis do 3º ciclo! Boa sorte para todos/as!

    Mais informações podem ser consultadas junto dos Professores envolvidos, Diretores de Turma e/ou Coordenação de Ciclo.

Vulcanismo no Hawaii - hoje mesmo!

   Chegam notícias do Hawaii! Novos derrames de lava que escoa até ao mar, num arquipélago que vive quase diariamente estes fenómenos que manifestam a dinâmica interna da Terra.

    Notícias atualizadas aqui, em inglês.

    Algumas imagens:

Lago de lava

Cratera Puʻu ʻŌʻō